"O problema reside na natureza da comunicação humana. Pensamo-la como um produto do espírito, mas é feita com corpos: movimentos faciais, tons de voz, movimentos corporais, gestos de mãos (...). Na internet, o espírito está presente, mas o corpo está ausente" (J.L. Locke, 2000 citado por Giddens, 2004, p.101)

sábado, 20 de abril de 2013

Software Social





Software Social





Resumo:

A interação de pessoas através do computador é elemento essencial, em Software Social.
Boyd (em Owen, et al.,2006) especifica três tipos de suporte de interação:

- Convencional: usam mensagens instântaneas em tempo real, em trabalho colaborativo de modo assíncrono, por ex: blogs;

- Feedback social: um dado grupo avalia a contribuição de outos.

- Redes Sociais: criam-se e gerem-se relações pessoais dos participantes.

O software social veio criar alterações na sociedade, originando comportamentos interpessoais mais sociais. As pessoas, embora, continuem fisicamente isoladas, comunicam virtualmente, dando assim lugar a uma maior interação.

O software social, vei-o alterar o modo de aprendizagem, visto estimular uma aprendizagem colaborativa, baseada na participação voluntária e democrática, contribuindo, não para um sucesso individual mas sim do grupo.

Anderson (2005) alerta ainda para o software social como um potencial meio de suporte para reuniões e encontros e como um meio de construção de uma comunidade através de vária atividades como por exemplo, construção de blogs, wikis, gestão de portfólios , discussão e partilha de ficheiros de grupos e capacidades de pesquisa.

Dvorak (2006), crítico deste tipo de software, chama-o de "uma completa perda de tempo", e, em sequência desse reconhecimento, a Universidade de Nova Iorque veio dar apoio a jovens caloiros com o intuito de os ajudar a relacionarem-se cara a cara , vistos estes estarem habituados a relacionamentios virtuais.

Há ainda os defensores de que o valor de uma rede social é definida não apenas por quem participa, mas também por quem é excluido dela. Costa(2007) diz  "as pessoas querem confraternizar com os poucos escolhidos e não serem inundados com emails de spam de amigos aleatórios".

Por fim, relata-se o facto de este tipo de ambiente virtual ser de pouca duração.


Comentário:

A escolha deste tema deve-se ao facto de o achar importante para a progressão das relações entre pessoas e grupos. O uso de software social estímulou muito, a minha aprendizagem, usando e partilhando os conhecimentos prévios e os adquiridos nesta nova forma de ensino, com recurso a ferramentas de interação, como por exemplo os foruns, praticamente desconhecidas por mim até ao meu ingresso nesta nova caminhada. Foi uma porta que se abriu à comunicação interpessoal.


Bibliografia:

Patrick Fahy (2008) - As Caraterísticas dos Meios de Aprendizagem Interativa Online, acessível na Plataforma Moodle da Universidade Aberta na Uc - Educação e Internet a 18 de Abril de 2013, em http://www.moodle.univ-ab.pt/moodle/file.php/73022/matriz_uc_2013/As_Caracteristicas_dos_Meios_de_Aprendizagem_Interactiva_Online.pdf

 Imagem:

http://viblogando.files.wordpress.com/2012/02/bonecos-quebra-cabeca.jpeg

Os Media na Formação à distânica

Os Media na Formação à Distância

Resumo:

O texto aborda a relação media/aprendizagem, impacto dos media com a percepção de isolamento dos alunos e ainda o papel do ensino em relação às necessidade de cada um no processo de aprendizagem.
Santoro, Borges e Santos (2004) tem uma visão que dá destaque aos objetivos principais de um grupo - o comum e o partilhado e as prioridades individuais de cada um no processo pelo que são construidas as comunidades de aprendizagem. Para estes autores, a principal função dos meios de comunicação são a coordenação, a cooperação e a co-construção.
Rovai & Barnum (2003) referem-se às comunidades interativas de apoio com base no que se faz junto e não o local nem quando.
Outros autores fazem também referência ao modo da distância transacional dos estudante online, os quais necessitam de várias ferramentas, incluindo da interação e apoio do professor. Referem ainda a utilidade da interação não ser equitativamente igual, devendo ser ajustada às necessidades e preferências das comunidades de aprendizagem. Para  dar resposta às preferencias individuais de aprendizagem, são exigidos conhecimentos especializados. Enquanto no ensino tradicional se espera um aluno passivo, no ensino online, geralmente os alunos são autónomos. Após vários estudos,  demonstrou-se, então, que os alunos que estão habituados ao ensino tradicional, ao contato face a face têm menos sucesso e um grau inferior de satisfação no ensino online, pois é menos compatível com  o seu estilo de comunicação.
O sucesso da aprendizagem online depende do uso eficaz dos recursos técnicos disponíveis, como também da liderança para que os alunos possam obter uma "compreensão significativa" e ainda uma orientação do professor-moderador, fornecendo a quantidade de estrutura e de diálogo online, preferindo sempre uma aprendizagem autónoma, ativa e cooperativa, com interação e colaboração.
A pesquisa feita em educação online deu os seguintes resultados:
- O uso que o aluno faz dos meios de comunicação é mais importante do que aquilo que o professor faz.
-  Em termos de resultados na aprendizagem do aluno, a experiência de ensino do professor não importa tanto como a experiência de ensino do professor com a tecnologia.
Conclui-se, então ser importante para os alunos online possuirem de meios e de projetos/estruturas adequados adicionando o  apoio dos professores competentes nessa área do ensino.

Comentário:

Os media vieram dar um enorme contributo na formação à distância,  fizeram com que  grandes distâncias físicas se transformassem em pequenas, complementadas com a interação entre alunos e professor/alunos.
 O texto destaca os resultados de uma pesquisa que dá mais importância ao uso dos media no processo de formação a distância pelos alunos e menor importância àquilo que o professor faz, possivelmente pela quantidade de media que os alunos atualmente dispôem ao serviço do ensino, ressalva ainda, ser essencial o domínio dos professores perante a utilização dos media.

Internet e Educação

 

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